terça-feira, 27 de setembro de 2016

Ocupação da Mata Sete Cruzes (Mata Cambiri).

A OCUPAÇÃO DA MATA SETE CRUZES (MATA CAMBIRI).

No ano de 2008 visitei a Mata Sete Cruzes a convite do senhor Samuel que na época era coordenador pedagógico na escola Oswaldo  Aranha Bandeira de Melo. O senhor Samuel também coordena uma ONG denominada ATRIA.
            O senhor Samuel foi responsável por uma ação judicial que tentava barrar a ocupação da Mata Sete Cruzes. Participei de algumas reuniões com a comunidade que debateu o tema e participou do movimento Pró Mata Cambiri.
            No final do ano letivo me afastei da escola Oswaldo Aranha Bandeira de Melo e passei a trabalhar apenas na EMEF Olinda Menezes Serra Vidal. No ano de 2011, voltei a visitar a Mata Sete Cruzes.
            Algumas pessoas foram importantíssimas para que fosse possível esse trabalho de campo que envolveu pais e estudantes. O senhor João Bosco (Diretor Escolar) e a Senhora Jeanne Aguiar (Professora e ativista do Greenpeace).
            O objetivo dessa incursão á mata foi verificar as condições das nascentes que alimentam o Rio Guaió em relação á ocupação que teve inicio no ano de 2008.
            Durante o percurso os estudantes tiveram oportunidade de ouvir os educadores que fizeram do espaço uma sala de aula sem lousa, mesa, cadeira e principalmente porta de entrada e saída.
            O principal objetivo foi discutir a importância da relação dos jovens com os recursos naturais que a Mata Sete Cruzes dispunham e que de forma consciente ou inconsciente por parte de quem ocupava influenciavam a degradação do ambiente.
            As entrevistas com o Senhor José, morador local demonstra a fragilidade de apontar como os únicos culpados as pessoas que fizeram da mata sua moradia.
            Concluímos que todos os moradores do bairro da Cidade Tiradentes deviam conhecer a realidade por trás da ocupação da Mata Sete Cruzes. Não é apenas uma ocupação, também é um problema ambiental.